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“Estou fora de todo e qualquer processo eleitoral”

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Em entrevista exclusiva ao Jornal Impacto, o ex-candidato a deputado federal afirmou que viveu na campanha o pior momento de sua vida e que qualquer candidatura está fora de seu projeto.

Recluso e calado desde sua derrota para deputado federal nas eleições de outubro passado, o cientista político Gylwander Peres aceitou, após muita insistência da nossa parte, conceder uma entrevista para falar sobre o pleito eleitoral.

Sem fazer qualquer julgamento sobre o resultado das eleições, pois segundo ele a sua participação foi “na disputa e não na análise”, Gylwander resumiu nossos questionamentos afirmando apenas que da sua parte está definitivamente decidido a não participar mais de nenhuma eleição como candidato: “não se trata de ganhar ou perder, pois isso é um ritmo natural da vida. Já ganhei e já perdi muitas vezes. Trata-se do modelo e forma, que é trágico e tudo que é tragédia, não deve ser repetido. Estou fora de todo e qualquer processo eleitoral”, disse.

Sobre mágoas e rancores o ex-candidato afirmou estar vencido. “Me isolei três meses para eliminar toda e qualquer mágoa. Me afastei de tudo, tirei férias acumuladas e no acolhimento da minha família superei todos os traumas”, completou. Gylwander Peres relatou que a campanha eleitoral foi uma experiência sofrida e desgastante, disse ter lidado com o pior dos cenários e que a desmonte de todo um trabalho construído em quase dois anos de muita luta o fez entender o lado mais sombrio e tenebroso de uma eleição. “Você lida com o pior, com interesses difusos, traições, jogo muito pesado”.

Sobre o Tocantins, o cientista político disse ter a sensação do dever cumprido: “Me ofereci ao estado, a resposta foi não, dever cumprido. Agora é caminhar pra frente mais experiente”, afirmou.

Quando perguntamos sobre o seu futuro, Peres respondeu que retorna à pesquisa científica, ao trabalho de estudos e assessoria legislativa. “Tenho muito a oferecer e a contribuir nesse campo. O Brasil regrediu muito nos aspectos civilizatórios e políticos e cabe a nós, estudiosos da política, ajudar a vencer esse momento”, finalizou.


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