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Ao todo 391 inquéritos foram instaurados para apurar casos de violência doméstica no Estado.jpeg - Foto: divulgação

Deflagrada no dia 27 de fevereiro e encerrada na terça-feira, 28, a Operação Átria demonstrou ótimos resultados no combate a violência contra a mulher no Tocantins. Em 30 dias de operação foram realizados 667 atendimentos à vítimas e ao menos 174 prisões. A operação é articulada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e Secretaria Nacional de Segurança Pública.

No Tocantins, a operação contou com a parceria da Secretaria da Mulher, Secretaria dos Povos Originários e Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), o que permitiu levar as ações da Átria para 129 municípios tocantinenses e também para aldeias indígenas.

Ao todo 391 inquéritos foram instaurados para apurar casos de violência doméstica no Estado. Além disso, foram expedidas 470 medidas protetivas de urgência, que é um mecanismo legal que visa proteger a integridade e a vida das mulheres em situação de risco.

Para o secretário da Segurança Pública, Wlademir Costa, os números da Átria demonstram que ações de combate à violência devem ser permanentes. “É bom vermos que conseguimos atender um grande número de pessoas, que às vezes estavam sofrendo em silêncio e sozinhas, mas agora sabem que podem contar com a Polícia Civil. Porém, os números mostram que a violência doméstica é uma realidade no Tocantins e isso requer da Segurança Pública, um trabalho constante de enfrentamento a esse tipo de violência e é o que faremos”, destaca.

À frente da Operação no Tocantins, a diretora de Polícia do Interior, Ana Carolina Coelho, ressaltou o sucesso da ação. “Foi um trabalho intenso que envolveu não só as delegacias especializadas mas todas as delegacias do Estado, e de grande importância para que a população, em especial as mulheres, saiba que a Polícia Civil está atenta a essa questão da violência doméstica e tem atuado de maneira efetiva para mudar essa realidade. Com certeza a operação foi um sucesso e nós esperamos que essas ações tenham trazido mais segurança para as tocantinenses”, ressalta.
Municípios
Um dos municípios que foi coberto pela Operação Átria foi a cidade de Araguaína, no norte do Tocantins. No decorrer da referida operação, as equipes da 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM Araguaína, que é vinculada a 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Araguaína (2ª DRPC), concluiu e relatou 150 inquéritos policiais, os quais foram encaminhados ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das providências legais cabíveis.

A delegada regional Ana Maria Varjal destaca que o delito com maior número de indiciamentos foi o de lesão corporal com um total de 57 casos, seguido de ameaça com 49 procedimentos e em terceiro lugar, o descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência, totalizando 28 procedimentos.

Durante a vigência da operação Átria, as equipes da 3ª DEAM instauraram 39 novas investigações, sendo que os principais crimes a serem apurados são injúria, lesão corporal e ameaça.

A Operação 

A Operação Átria faz referência ao nome da principal estrela da constelação denominada “Triângulo Austral”, do hemisfério estelar sul, que possui coloração alaranjada – remete à retirada da mulher de uma situação de vulnerabilidade e a coloca em posição de estrela mais importante, devido ao papel fundamental que tem na estrutura familiar.
Canais de denúncia

As denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas através de vários canais no Tocantins, um deles é a Delegacia Virtual da SSP por meio do link: (https://www2.ssp.to.gov.br/delegaciavirtual/). Além disso, a Secretaria disponibiliza o aplicativo Salve Mulher, que pode ser baixado na loja do Google em celulares android. Por meio do aplicativo é possível também solicitar medida protetiva.

Já pelo telefone é possível pedir ajuda por meio do 180, que atende todo o território nacional e funciona diariamente, 24 horas por dia. E presencialmente, o atendimento pode ser feito nas Delegacias de Polícia Civil do Tocantins, sendo que aos finais de semana e feriados, as denúncias devem ser feitas nas Centrais de Atendimentos da PC-TO.

Central de Atendimento à Mulher 24 Horas (Palmas- Taquaralto) – (63) 3571-8354

1ª Central Palmas – (63) 3218-6870 / 3218-6875

2ª Central Palmas – (63) 3218-1893

3ª Central Araguatins – (63) 3474-1125

4ª Central Tocantinópolis – (63) 3471-1511

5ª Central Araguaína – (63)  3421-3467

6ª Central Colinas – (63)  3476-1738

7ª Central Guaraí – (63) 3464-1418 / 3464-1943

8ª Central Pedro Afonso – (63) 3466-2290

9ª Central Paraíso – (63) 3602-2209

10ª Central Miracema – (63) 3602-2209

11ª Central Porto Nacional – (63) 3363-1664

12ª  Central Gurupi – (63) 3312-4110

13ª Central Alvorada – (63) 3353 – 1862

14ª Central Dianópolis – (63) 3692 2480

15ª Central Arraias – (63) 3653-1905

Edição: Laiane Vilanova

Revisão Textual: Vania Machado


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