O parlamentar coleciona polêmicas por vários escândalos de corrupção ao longo da sua carreira política no estado do Tocantins.
No dia primeiro de fevereiro de 2023 acontecerão dois importantes eventos na Assembleia Legislativa do Tocantins: os 24 deputados estaduais eleitos na última eleição serão empossados para um novo mandato, e também será escolhido o novo presidente da Assembleia por meio de votação realizada pelos próprios deputados. Um dos candidatos ao cargo mais importante daquela casa de leis é o deputado Amélio Cayres (Republicanos).
Polêmico nome, já que o parlamentar coleciona vários escândalos de corrupção ao longo da sua carreira política no estado do Tocantins. Entre os casos de maior percussão está o de 2009 quando o Deputado foi acusado pelo Ministério Público Estadual, (MPE), de comprar votos no valor de 100 reais, e distribuir materiais de construção para eleger a sua esposa, Maria Geneci Perpétuo Almeida, ao cargo de Prefeita, no município de Esperantina, no interior do Tocantins.
Em agosto de 2019 o Ministério Público também denunciou Amélio por ter destinado 600 mil reais em emendas parlamentares para o Instituto Prosperar, responsável por contratar empresas que prestavam serviços de palco e de contratação de músicos. Segundo o MPE, os contratos foram superfaturados e gerou um prejuízo de quase 300 mil reais aos cofres públicos.
Outro caso conhecido também ocorreu em 2019, durante a Operacão Ong’s de papel, a Polícia Civil encontrou documentos que provam que Amélio Cayres atuou diretamente na realização de convênios entre o instituto IPROS e o estado. A Polícia constatou que cerca de 15 milhões de reais foram desviados por meio desses convênios.
Em meio às movimentações sobre a eleição da Mesa e costuras por apoio, a pergunta que fica é qual o perfil ético político para que um deputado se torne presidente da Assembleia Legislativa? Outro questionamento é qual a avaliação dos demais parlamentares sobre o perfil dos candidatos e quais são seus critérios para votação, uma vez que o princípio do combate à corrupção perpassa por todos os eleitos para o cargo de deputado?
A única coisa que podemos afirmar, neste primeiro momento, é que os tocantinenses que somam mais de 1 milhão e 600 mil pessoas esperam que os demais 23 deputados possam ter consciência e responsabilidade ao depositarem seu voto. O desejo do nosso povo, que infelizmente só pode observar de fora tudo que está acontecendo, é que nossos representantes saibam escolher e apoiar nomes dos quais a política possa se orgulhar, uma vez que eleito, o presidente da Assembleia Legislativa e seu currículo, seja de boas ou más ações, passa a representar todos os demais deputados responsáveis diretamente pela eleição do próximo presidente e toda a nação tocantinense que já está cansada de tantos escândalos políticos.
Deus abençoe a nossa nação. Vamos aguardar e ver o desenrolar deste quiprocó!
Fonte: Redação