A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO) deflagrou a segunda fase da Operação “Comminatio Magistratus II” para cumprimento de um mandado de busca e apreensão e de prisão em desfavor de um faccionado que continuava monitorando a rotina de um agente do estado. A prisão ocorreu em Dianópolis, logo nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 10.
O suspeito é investigado pela prática dos crimes de integrar organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/13) e ameaça (art. 147 do Código Penal Brasileiro), cujas penas máximas podem atingir oito anos e seis meses de reclusão.
O objetivo da Operação “Comminatio Magistratus II” é desarticular uma organização criminosa que planejava atentar contra a vida de agentes públicos na região de Dianópolis. A investigação criminal, que iniciou em fevereiro de 2024, apurou que a facção possui atuação em todo o território brasileiro e emitiu ordens por meio de correspondências que partiram de Unidades Penais do Tocantins, para que seus integrantes executassem o plano e cumprissem os objetivos determinados pela liderança.
Na 1ª fase da operação, os policiais cumpriram 58 mandados, sendo 35 de busca e apreensão e 23 de prisão preventiva em diversas cidades nos estados do Tocantins, Goiás e Maranhão, além de terem realizado duas prisões em flagrante pela prática do crime de tráfico de drogas.
O nome da Operação faz alusão ao termo em latim “Ameaça ao Poder Estatal”, haja vista que a organizçaão criminosa elaborou um plano de atentados contra autoridades públicas, entre elas magistrado, promotor de justiça, policiais militares e policiais penais, insurgindo-se contra o devido exercício legal dos poderes constituídos.
FICCO/TO
A FICCO/TO é composta pelas Polícias Civil, Federal, Militar e Penal no Estado do Tocantins. A partir da cooperação entre os órgãos policiais das esferas federal e estadual participantes, a FICCO/TO tem por objetivos a intensificação das ações de investigação, prevenção e repressão a organizações criminosas e à criminalidade especialmente violenta, que constituem graves ameaças à ordem e à segurança públicas nacionais.
Por: Ascom PF
Revisão Textual: Vania Machado