Um homem de 62 anos, investigado pela prática do crime de estupro de vulnerável no Tocantins, no ano de 2005, foi preso nesta terça-feira, 28, na cidade de Paraibano (MA), após investigações realizadas pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 16ª Delegacia de São Miguel do Tocantins, sob o comando do delegado Antônio Bandeira.
Conforme explica a autoridade policial, os investigadores da 16ª DP conseguiram obter informações de que o foragido da justiça do Tocantins estaria residindo no Estado do Maranhão, mais precisamente na cidade de Paraibano, local para onde fugiu após ser denunciado no Tocantins.
“De posse das informações e, mediante compartilhamento de informações com a Polícia Civil da cidade de Paraibano, que por sua vez, pediu apoio a Polícia Militar local e efetuaram a captura a captura do indivíduo que, em seguida, foi recolhido à Cadeia Pública local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário da Comarca de Itaguatins – TO”, disse.
Os crimes
Ainda segundo a autoridade policial, os crimes contra a criança teriam sido cometidos ainda no ano de 2005, quando o então proprietário de um bar, em Bela Vista, teria sido denunciado após abusar sexualmente da vítima por mais de dez vezes. As investigações da PC-TO revelaram que o homem sempre se valia da mesma estratégia para atrair a criança, ou seja, oferecia balas, doces, refrigerantes e até pequenas quantias em dinheiro. Quando a vítima entrava no bar do homem, eram subjugadas e abusadas sexualmente.
Os abusos só pararam quando a própria criança falou aos pais sobre os fatos. Desse modo, o homem foi investigado, sendo que a Polícia Civil descobriu fortes indícios da prática dos crimes. Porém, antes de ser preso, o homem acabou fugindo e era considerado foragido da Justiça até esta terça-feira, quando foi capturado, mediante cumprimento a mandado de prisão preventiva.
“Esta é mais uma ação de grande relevância, pois mesmo após quase 19 anos da prática dos crimes, a Polícia Civil nunca parou de investigar e tentar localizar esse indivíduo para que ele fosse preso e pudesse responder pelo crime na forma da lei”, ressaltou o delegado Antônio Bandeira.
por Rogério de Oliveira