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Homem que matou ex-cunhado por engano é indiciado e preso pela Polícia Civil em Filadélfia

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Homem teria matado ex-cunhado por engano em Filadélfia - Foto: Divulgação PCTO

Investigações da Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 34ª Delegacia de Polícia Civil de Filadélfia, resultaram no indiciamento e na prisão de um homem de 20 anos, que é o principal suspeito de ter praticado o homicídio que vitimou Leonardo Gomes de Araújo, fato ocorrido na madrugada do último dia 3 de outubro, na cidade localizada no norte do Estado. A ação policial teve apoio da equipe da 36ª DP Campos Lindos.

De acordo com o delegado Breno Eduardo Campos Alves, o caso teve ampla repercussão na cidade e região, uma vez que a vítima era muito conhecida e querida e não possuía qualquer tipo de passagem pela polícia. “O fato ganha contornos ainda mais impactantes, uma vez que as investigações efetuadas pela equipe da 34ª DP revelaram que a vítima foi morta por engano. Enquanto dormia com sua namorada em uma barraca no quintal da própria residência, a vítima foi surpreendida pelo atirador que a executou com um tiro na cabeça”, disse a autoridade policial.

Entenda os fatos

No último dia 3 de outubro, na cidade de Filadélfia, durante a madrugada, ocorreu um crime de homicídio no qual um homem, o qual dormia em uma barraca de camping ao lado de sua residência, foi surpreendido por um atirador, o qual estava em posse de uma arma e com ela desferiu um tiro fatal que acertou a sua cabeça e foi causa de sua morte.

Tão logo foi informada do fato, a Polícia Civil, por meio da 34 Delegacia de Filadélfia, iniciou as investigações e diligências no sentido de apurar todas as circunstâncias do crime, sendo que, durante as investigações, foi possível constatar que um indivíduo de 26 anos, tinha atirado em Leonardo Gomes de Araujo acreditando que ele fosse um outro rapaz.

Conforme explica o delegado Breno Eduardo Campos Alves, durante o trabalho de investigação, concluiu-se que o autor havia terminado o relacionamento com sua ex-namorada, mas não aceitando o fim, foi até a residência dela e, acreditando que ela estaria na barraca de camping com outro indivíduo, foi até o local e atirou, todavia, quem estava na barraca era o seu ex-cunhado, o qual foi alvejado na cabeça e veio a óbito.

“O caso teve ampla repercussão na região do crime, uma vez que a vítima era um jovem que não tinha nenhuma desavença com o autor, sendo que, inclusive, tinham um parentesco distante, pois eram ex-cunhados”, destaca o delegado.

Prisão

Com a identificação do atirador, o delegado representou, junto ao Poder Judiciário, pela prisão do suspeito, a qual foi deferida pelo juiz da Vara Criminal de Filadélfia. Assim, na manhã de hoje, a equipe de investigação conseguiu localizar o paradeiro do investigado, que foi preso sem esboçar reação, em cumprimento a mandado de prisão preventiva.

Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, o autor foi conduzido à Central de Atendimento da Polícia Civil de Araguaína para a realização dos procedimentos legais cabíveis. Posteriormente, ele será recolhido à Unidade Penal local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

Para o delegado Breno, a prisão do principal suspeito é de extrema relevância, vez que se tratou de um crime cometido por motivo fútil e com total frieza, já que o autor supôs sem qualquer tipo de confirmação que sua ex-namorada estaria dentro de uma barraca com outro homem. Além disso, o fato chocou toda a população da cidade, pois a vítima era pessoa de boa índole e muito conhecida na cidade.

“Com a prisão do principal suspeito, a Polícia Civil encerra as investigações sobre o caso e remeterá o inquérito ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a tomada das providências que se fizerem necessárias. Vale destacar que um jovem foi brutalmente assassinado por um equívoco cometido por seu ex-cunhado, uma vez que este acreditava que a irmã da vítima estava com outro homem na barraca. Assim, com a prisão realizada, a PC-TO dá mais uma resposta eficiente à sociedade com a prisão do principal suspeito do crime”, frisou.

Edição: Vania Machado


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