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O sonho do pobre é pesadelo para os poderosos, alerta Mourão em inauguração do Comitê Popular de Luta em Taguatinga

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O sonho de um Tocantins justo, de direitos e de oportunidades para todos foi o centro do debate na criação do Comitê Popular de Luta do Partido dos Trabalhadores (PT) em Taguatinga, que aconteceu na noite de segunda-feira, 16, e contou com a presença do pré-candidato ao governo pelo Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, o ex-deputado Paulo Mourão, lideranças populares do município e foi pautado sobre qual o sonho que as pessoas têm para o Tocantins.

“Nada causa mais horror aos poderosos do que homens e mulheres que sonham”, foi o que respondeu Mourão ao lembrar que “é necessário que tenhamos um Comitê Popular que siga fomentando a mudança que buscamos, de forma permanente e que dialogue com toda a sociedade, atendendo a todas as necessidades para uma vida mais feliz”, e a criação do

Para Mourão, é preciso romper com o modelo de governança atual e iniciar um ciclo de representação real das necessidades das pessoas como um todo e não individual, de alguns poucos. “O Comitê Popular é para sair desse modelo de dinheiro, de compra do voto. A política precisa ser com pessoas que se apresentam pelo desejo de servir, a política tem que ser para servir alguém que está precisando. Se entrar para a política para se servir, a política desmantelou”, disparou o pré-candidato, que caminha ao lado do ex-presidente Lula na construção de uma alternativa viável para o Tocantins, que tem índices preocupantes de exclusão e de fome.

Desigualdade

Durante as atividades em Taguatinga, Paulo Mourão foi categórico ao lembrar que o Tocantins é um estado rico, de grande potencial, que precisa ser melhor estimulado. “Um exemplo é que somos o oitavo rebanho desse país, mas quantos milhares de pessoas não comem carne no nosso estado? Somos um estado rico, mas 93 mil pessoas ganham menos de 248 reais por mês. Aí você pergunta como é que vive? O botijão de gás custa 135 reais, o saco de arroz custa 30 reais, e por aí vai”, argumentou o pré-candidato.

“O que precisamos fazer é um processo de diminuir o conflito político e promover um governo que cuide das pessoas. Que o rico ganhe seu dinheiro, mas precisamos distribuir riqueza, senão o pobre não vai ter solução na vida dele”, alertou Paulo Mourão ao lembrar que mais de 480 mil pessoas no Tocantins ganham menos de 450 reais por mês, ou seja, 40% da população em situação de vulnerabilidade alimentar.

Conforme avaliou Mourão, “nós só vamos mudar a relação de desenvolvimento com inclusão social se for garantido o estudo e a formação de todas as crianças e jovens do estado, começa por aí o processo da emancipação das pessoas e depois vem as políticas sociais, como garantir que nos próximos, com recursos do estado, a moradia, por exemplo, chegue a pelo menos 25 mil famílias que ganham até um salário mínimo por mês”.

Comitê Popular

“Paulo Mourão trouxe pra gente uma consciência da necessidade da transformação política no nosso estado e nós, enquanto município, estamos nos organizando para lutar para que o estado atenda as necessidades básicas da política pública e estamos de mãos dadas para construir um Tocantins melhor”, disse Hellen Borges, secretária de Direitos Humanos do PT Taguatinga.

De acordo com Mourão, o processo de desenvolvimento só é possível com a valorização das pessoas. “Como temos um processo político que passa pela conscientização das pessoas e como temos uma coisa, que é a voz rouca das ruas, o povo que está em silêncio e que precisa ser chamado na sua consciência. O Comitê Popular é pra gente ir nas casas e convidar a cada noite, conversar com as pessoas. Temos que ter esperança e força para fazer essa transformação”, pontuou.

“A direita tem o poderio financeiro, mas organizados e com o nosso debate presente nas ruas conseguimos com Célio Moura, Zé Roberto Lula, os e as parlamentares do PT no Tocantins e com toda militância fazer a diferença. É hora de esperar para mudar com Lula, com as trabalhadoras e trabalhadores respeitados e unidos”, concluiu Paulo Mourão.

por: Fábio Coêlho


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