A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 29ª Delegacia de Araguaína, deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 23, uma operação policial que resultou na prisão de um homem de 41 anos e na apreensão de uma grande quantidade de munições de calibres variados e uma arma de fogo.
Comandada pelo delegado-chefe da 29ª DP, Jodivan da Silva, a operação objetivou cumprir um mandado de busca e apreensão na residência de um homem suspeito de efetuar disparos de arma de fogo em via pública e intimidar vizinhos. “Após receber informações de que um indivíduo estaria armazenando grande quantidade de munições e armas de fogo e ainda efetuando disparos em plena rua, iniciamos as investigações e representamos pelo mandado de busca e apreensão, o qual foi deferido pelo juiz da comarca”, disse a autoridade policial.
Durante as buscas, realizadas na casa que fica em uma chácara, às margens da BR 153, na zona rural de Araguaína, os policiais civis da 29ª DP localizaram e apreenderam 164 munições, sendo 115 do calibre 380 e 49 do calibre 9mm, bem como uma pistola de calibre 380. Na oportunidade, os policiais também localizaram uma pequena porção de droga para consumo que estava em posse do investigado. O homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo com numeração raspada e munições.
Ainda segundo o delegado, o indivíduo também é investigado em dois inquéritos por violência doméstica, contra a ex-companheira, e um terceiro por injúria racial. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, o investigado foi recolhido à Unidade Penal Regional de Araguaína, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
O delegado Jodivan destacou que a ação foi relevante, uma vez que, pelo histórico do indivíduo e de posse da arma de fogo e munições, um crime grave poderia ocorrer. “A pronta intervenção da Polícia Civil foi essencial para evitar que o investigado viesse a praticar um crime ainda mais sério, uma vez que ele já estava intimidando vizinhos e efetuando disparos em via pública, o que poderia escalar para um crime ainda mais grave, inclusive contra a vida”, disse o delegado.
Edição: Laiane Vilanova