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Polícia Civil do Tocantins deflagra Operação Loteamento Gerais que investiga crimes de tortura, sequestro e associação criminosa

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Mandados foram cumpridos nos estados de Goiás e Tocantins. - Foto: Divulgação/SSP-TO

Três pessoas foram presas e oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira, 30, por meio da Operação Loteamento Gerais, deflagrada pela Polícia Civil do Tocantins. Os mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos em Goiânia (GO) e nos municípios tocantinenses de Palmas, Porto Nacional e Lajeado. Já as buscas e apreensões estão sendo realizadas nas mesmas cidades e também em Rio da Conceição, no sudeste do Estado. A PC-TO segue em diligências para prender um quarto indivíduo já considerado foragido.

Todos os mandados foram expedidos pela Vara Criminal de Dianópolis. Entre os alvos estão policiais militares, situação que está sendo acompanhada de perto pela Corregedoria da Polícia Militar do Tocantins.

A Operação investiga os crimes de tortura, sequestro e cárcere privado, dano qualificado e associação criminosa, todos relacionados a um conflito agrário existente em uma área de aproximadamente três mil hectares, local denominado “Loteamento Gerais”, localizada na zona rural do município de Rio da Conceição, sudeste do Tocantins.

Conforme aponta a investigação realizada pela Polícia Civil do Tocantins, existem dois grupos litigantes, disputando a propriedade da área, sendo que cada um dos grupos possuía uma sede na área sob litígio. O primeiro grupo denomina a área como “Fazenda Conceição” e o segundo grupo denomina a área como “Fazenda Lagoa Feia”.

Neste contexto, no dia 13 de agosto de 2021, a sede da “Fazenda Conceição” foi invadida por três indivíduos armados que, a bordo de uma caminhonete, torturaram e sequestraram o funcionário da fazenda, tendo ainda danificado uma outra caminhonete da propriedade. O veículo utilizado na invasão também foi alvo de busca e apreensão, assim como armas de fogo e aparelhos celulares.

Os indivíduos presos estão sendo ouvidos pela Polícia Civil, que após os procedimentos legais cabíveis, os encaminharão para unidades prisionais. A Operação contou com o apoio da Polícia Civil de Goiás.


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