A previsão foi apontada por Gylwander Peres, sócio da Direção Energia, que atua no mercado de PCH’s em Tocantins e Goías.
Levantamento divulgado pela Abrage ( Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica) aponta que o parque gerador do Brasil deve ganhar mais 86,4 GW de potência com investimentos na fonte hidrelétrica.
Há um ano, Gylwander Peres ingressou no setor de produção de energia hidrelétrica como sócio da Direção Energia. Ele detém 5% de ações da empresa e desde então tem procurado estudar o setor. Ao analisar o estudo da ABRAGE o empresário afirna que a venda de energia hidrelétrica tende a crescer muito nos próximos dez anos. “Teremos ampliação de parques e aumento do consumo”, diz .
Segundo o levantamento, as Usinas hidrelétricas têm potencial para aumentar a capacidade de geração de energia em 86,4 GW (gigawatts) no País, o que representaria um ganho de 79% em relação à potência instalada atual, de 109 GW, segundo estimativa da Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage).
O potencial, de acordo com o estudo da Abrage, contempla a ampliação e modernização das centrais hidrelétricas atuais, além da viabilização ambiental de novas construções que estão em estudo e também a adoção do modelo de usinas hidrelétricas reversíveis (UHR) no Brasil, que são amplamente utilizadas no mundo como “baterias naturais”. Pelo modelo, há dois reservatórios, um superior e outro inferior, conectados e geralmente menores que uma usina tradicional no Brasil.
A vantagem é a capacidade de armazenar energia, bombeando água para um reservatório superior em momentos de baixa demanda ou de excesso de oferta, e liberando-a para gerar eletricidade em períodos de alta demanda. A adoção das UHRs, seja em hidrelétricas existentes ou novas, garantiria 38 GW.