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Política

O Delírio Político de Paulo Sidnei: Um Alerta para a Democracia em Araguaína

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Desde a aposentadoria até a insignificância política, Paulo Sidnei, que possui uma extensa história na cidade de Araguaína, passa por uma trajetória que vai desde uma contribuição real para o desenvolvimento e planejamento urbano da cidade até delírios golpistas. Apesar de senil, Paulo Sidnei tem em sua biografia a passagem por partidos como o PPS, MDB e agora está filiado ao PDT, partido de um dos maiores estadistas e líderes trabalhistas, Leonel de Moura Brizola. Faço-me a pergunta: o que Brizola pensaria sobre uma figura como Paulo Sidnei integrando as fileiras do PDT? Certamente, Brizola, em suas brilhantes análises, ficaria inquieto e, no mínimo, indignado. O PDT atualmente e base do governo LULA.

Paulo Sidnei teve cinco passagens relevantes como político no estado do Tocantins. A primeira foi como prefeito interventor do município de Araguaína-TO, e a segunda como vice-governador do Tocantins na chapa de Moisés Avelino. Eleito deputado federal em 1988, também disputou a eleição para o cargo de senador, na qual fracassou. Mais adiante, foi eleito prefeito de Araguaína e, anos depois, retornou novamente como vice-governador na chapa do então eleito Marcelo Miranda. É válido lembrar que a chapa Marcelo Miranda e Paulo Sidnei foi cassada pelo TSE por abuso de poder econômico.

Na última sexta-feira, 01/03/2024, ele se filiou ao PDT com a presença do atual vice-governador Laurez, que abonou a filiação de Paulo Sidnei. A cerimônia contou com a presença de importantes figuras da política tendenciosa de Araguaína. O objetivo ficou muito claro: a nova empreitada é ser vice-candidato a prefeito de Araguaína na chapa do atual deputado estadual Jorge Frederico, um grande desafio para Jorge, que possui grande aceitação no município de Araguaína.

Paulo Sidnei protagonizou um episódio que evidencia o desafio de Jorge Frederico ao ter alguém tão desconectado da realidade como Sidnei ao seu lado. Em um verdadeiro episódio de delírio coletivo e golpista, em alto e bom som, em frente ao batalhão da Polícia Militar de Araguaína, localizado na Avenida Filadélfia, Sidnei afirmou, com a certeza de mil analistas políticos, que as urnas do primeiro e segundo turno das eleições presidenciais haviam sido fraudadas para impedir a reeleição de Jair Bolsonaro. Para completar o delírio, afirmou que, na verdade, o então presidente Bolsonaro havia ganhado as eleições no segundo turno com 65% dos votos válidos. Nota-se uma verdadeira contradição quando se observa a carreira de Paulo Sidnei e seus atuais delírios. A minha autêntica preocupação, como jovem araguainense que conhece a carreira política de Jorge Frederico, é se ele vai se sujeitar a subir em palanque para pedir votos ao lado de alguém que é avesso às urnas e aos métodos usados pelo TSE nas eleições executivas e legislativas em todo o Brasil. Veremos mais um episódio de delírio da então “múmia” política Paulo Sidnei em frente ao batalhão da Polícia Militar, desacreditando das urnas e querendo ganhar no grito ou no tapetão?

O mais incrível de tudo isso é que, mesmo com vídeos e matérias sobre esse episódio, a Polícia Federal não tenha batido à porta dele. Fica a reflexão e é bom lembrar de uma máxima: caso o golpe tivesse sido consumado, Paulo Sidnei voltaria ao passado no início de sua carreira política e seria o primeiro a se voluntariar como interventor de Araguaína. O poder popular não tem valor para figuras políticas como Paulo Sidnei.

 Por:  Carlos Silva (Acadêmico de filosofia)


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